“O Senhor se tornou o meu apoio, libertou-me da angústia e me salvou porque me ama.” Sl 17,19s
ORAÇÃO DO DIA
Fazei, ó Deus, que os acontecimentos deste mundo decorram na paz que desejais e vossa Igreja vos possa servir alegre e tranquila. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. (Oração das Horas)
Leituras da liturgia eucarística: Eclo 27,5-8; Sl 91; 1Cor 15,54-58; Lc 6,39-45
EVANGELHO: Lc 6,39-45
Naquele tempo, Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco?
Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre.
Por que vês o cisco que está no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho?
Como podes dizer a teu irmão: ‘Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando não percebes a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão.
Não existe árvore boa que dê frutos ruins, nem árvore ruim que dê frutos bons. Toda árvore é reconhecida pelos seus frutos. Não se colhem figos de espinheiros, nem uvas de plantas espinhosas.
O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração. Mas o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, pois sua boca fala do que o coração está cheio”.
REFLEXÃO
Esse trecho está muito ligado com os vv.46-49 que o seguem. Conviria ler toda a passagem lentamente … . Da explicação deve ficar evidente a necessidade, para o discípulo, de agir com lealdade, a exemplo de seu mestre. Se não estiver ele totalmente aberto à luz de Jesus, não se poderá considerar preparado, como seu Mestre, para a responsabilidade junto aos outros. E se não age com lealdade, como poderá assumir sem hipocrisia o dever da correção fraterna?
O perigo da hipocrisia só pode ser superado se a conduta exterior coincide com a intenção. Para os fariseus, uma ação é boa se concorda com a lei; mas Jesus a declara boa só quando procede de um interior bom. (MD, Paulus, 1995, p. 1133)