I
Pai cheio de bondade, vosso Filho unigênito desceu à mansão dos mortos e dela surgiu vitorioso: concedei aos vossos fiéis, sepultados com ele no batismo, que, pela força de sua ressurreição, participem da vida eterna, com ele. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo. (Oração das Horas)
II
Ó Pai onipotente… morto o gênero humano pela miséria de sua fragilidade, vós, Deus eterno e incompreensível, movido só pelo amor e pela piedade clementíssima, enviaste-nos o verdadeiro Deus e Senhor nosso, Cristo Jesus, vosso Filho, vestido de nossa carne mortal. E quisestes que viesse, não com deleites e pompas deste mundo transitório, mas com angústia, pobreza e tormentos, conhecendo e fazendo a vossa vontade pela nossa Redenção…
E, ó Jesus Cristo, Redentor nosso… punistes nossas iniquidades e a desobediência de Adão em vosso corpo, pela obediência até à morte ingnominiosa da cruz. Na cruz, ó Amor, manso Jesus… satisfizestes por nós e também reparastes a injúria feita ao Pai pelos pecados.
“Pequei, Senhor, tende piedade de mim.” Encontro inefável, amor em qualquer parte para onde me volte. Não me posso desculpar de não amar, porque só vós, Deus-Homem, me amastes sem ser por mim amado! De fato, eu não existia, e me fizestes. Tudo o que quero amar encontro em vós… Se quero amar a Deus, tenho vossa inefável Divindade; se quero amar o homem, sois homem… se quero amar Nosso Senhor, derramastes sangue para nos tirar o pecado. Sois Senhor, Pai e Irmão nosso pela vossa benignidade e nímia caridade. (Sta. Catarina de Sena, Orações e elevações, p 23, 17-18)
III
Ó Deus, a nós, que pelo mistério pascal fomos sepultados com Cristo no batismo, concedei caminhar com Ele em vida nova. Aceitai, portanto, a renovação de nossas promessas batismais com que, um dia, renunciamos a Satanás e às suas obras, e agora, de novo, prometemos servir-vos fielmente na Santa Igreja Católica.
Ó Deus onipotente, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, ele nos concedeu o perdão dos pecados e nos regenerou na água e no Espírito Santo: guardai-nos em sua graça para a vida eterna. (Missal Romano, Vigília Pascal)