QUARTA-FEIRA DE CINZAS

le-ceneri-significato-biblico (2)

Ó Deus, vós tendes compaixão de todos e nada do que criastes desprezais: perdoais nossos pecados pela penitência porque sois o Senhor nosso Deus (Sb 11,24s.27)

ORAÇÃO DO DIA

Concedei-nos, ó Deus todo-poderoso, iniciar com este dia de jejum o tempo da Quaresma, para que a penitência nos fortaleça no combate contra o espírito do mal. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

Primeira Leitura (Jl 2,12-18)

Leitura da Profecia de Joel:

12Agora, diz o Senhor, voltai para mim com todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos; 13rasgai o coração, e não as vestes; e voltai para o Senhor, vosso Deus; ele é benigno e compassivo, paciente e cheio de misericórdia, inclinado a perdoar o castigo”.

14Quem sabe, se ele se volta para vós e vos perdoa, e deixa atrás de si a bênção, oblação e libação para o Senhor, vosso Deus?

15Tocai trombeta em Sião, prescrevei o jejum sagrado, convocai a assembleia; 16congregai o povo, realizai cerimônias de culto, reuni anciãos, ajuntai crianças e lactentes; deixe o esposo seu aposento, e a esposa, seu leito.

17Chorem, postos entre o vestíbulo e o altar, os ministros sagrados do Senhor, e digam: “Perdoa, Senhor, a teu povo, e não deixes que esta tua herança sofra infâmia e que as nações a dominem”. Por que se haveria de dizer entre os povos: “Onde está o Deus deles?”

18Então o Senhor encheu-se de zelo por sua terra e perdoou ao seu povo.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Responsório (Sl 50)

— Misericórdia, ó Senhor, pois pecamos!

— Misericórdia, ó Senhor, pois pecamos!

— Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia!/ Na imensidão do vosso amor, purificai-me!/ Lavai-me todo inteiro do pecadoe apagai completamente a minha culpa!

— Eu reconheço toda a minha iniquidade,/ o meu pecado está sempre à minha frente./ Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei,/ pratiquei o que é mau aos vossos olhos!

— Criai em mim um coração que seja puro,/ dai-me de novo um espírito decidido./ Ó Senhor, não me afasteis de vossa face,/ nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!

— Dai-me de novo a alegria de ser salvo/ e confirmai-me com espírito generoso!/ Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar,e minha boca anunciará vosso louvor!

Segunda Leitura (2Cor 5,20-21.6,1-2)

Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios:

Irmãos: 20Somos embaixadores de Cristo, e é Deus mesmo que exorta através de nós. Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus.

21Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornemos justiça de Deus.

6,1Como colaboradores de Cristo, nós vos exortamos a não receberdes em vão a graça de Deus, 2pois ele diz: “No momento favorável, eu te ouvi e, no dia da salvação, eu te socorri”. É agora o momento favorável, é agora o dia da salvação.

– Palavra do Senhor.

– Graças a Deus.

Anúncio do Evangelho (Mt 6,1-6.16-18)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1“Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus.

2Por isso, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos homens. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 3Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, 4de modo que a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa.

5Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar de pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 6Ao contrário, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta, e reza ao teu Pai que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa.

16Quando jejuardes, não fiqueis com o rosto triste como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa. 17Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, 18para que os homens não vejam que tu estás jejuando, mas somente teu Pai, que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

O BATISMO DO SENHOR – ANO A

“Batizado o Senhor, os céus se abriram e o Espírito Santo pairou sobre ele sob forma de pomba. E a voz do Pai se fez ouvir: Este é o meu filho muito amado, nele está todo o meu amor!” Mt 3,16s

ORAÇÃO DO DIA

“Deus eterno e todo-poderoso, que, sendo Cristo batizado no Jordão e pairando sobre ele o Espírito Santo, o Declaraste solenemente vosso Filho, concedei aos vossos filhos adotivos, renascidos da água e do Espírito Santo, perseverar constantemente em vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.” LH

Primeira Leitura (Is 42,1-4.6-7)

Leitura do Livro do profeta Isaías:

Assim fala o Senhor: 1“Eis o meu servo – eu o recebo; eis o meu eleito – nele se compraz minh’alma; pus meu espírito sobre ele, ele promoverá o julgamento das nações. 2Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas. 3Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega; mas promoverá o julgamento para obter a verdade. 4Não esmorecerá nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra; os países distantes esperam seus ensinamentos. 6Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e te constituí como o centro de aliança do povo, luz das nações, 7para abrires os olhos dos cegos, tirares os cativos da prisão, livrares do cárcere os que vivem nas trevas”.

Salmo Responsorial (Sl 28)

— Que o Senhor abençoe, com a paz, o seu povo!

— Que o Senhor abençoe, com a paz, o seu povo!

— Filhos de Deus, tributai ao Senhor,/ tributai-lhe a glória e o poder!/ Dai-lhe a glória devida ao seu nome;/ adorai-o com santo ornamento!

— Eis a voz do Senhor sobre as águas,/ sua voz sobre as águas imensas!/ Eis a voz do Senhor com poder!/ Eis a voz do Senhor majestosa!

— Sua voz no trovão reboando!/ No seu templo os fiéis bradam: “Glória!”/ É o Senhor que domina os dilúvios,/ o Senhor reinará para sempre!

Segunda Leitura (At 10,34-38)

Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, 34Pedro tomou a palavra e disse: “De fato, estou compreendendo que Deus não faz distinção entre as pessoas. 35Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença. 36Deus enviou sua palavra aos israelitas e lhes anunciou a Boa-nova da paz, por meio de Jesus Cristo, que é o Senhor de todos. 37Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do batismo pregado por João: 38como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder. Ele andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio; porque Deus estava com ele”.

Evangelho (Mt 3,13-17)

Naquele tempo, 13Jesus veio da Galileia para o rio Jordão, a fim de se encontrar com João e ser batizado por ele. 14Mas João protestou, dizendo: “Eu preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?”

15Jesus, porém, respondeu-lhe: “Por enquanto deixa como está, porque nós devemos cumprir toda a justiça!” E João concordou. 16Depois de ser batizado, Jesus saiu logo da água. Então o céu se abriu e Jesus viu o Espírito de Deus, descendo como pomba e vindo pousar sobre ele.

17E do céu veio uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado, no qual eu pus o meu agrado”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

 

REFLEXÃO

«Com este domingo depois da Epifania termina o Tempo litúrgico do Natal: tempo de luz, a luz de Cristo que, como novo sol que despontou no horizonte da humanidade, dissipa as trevas do mal e da ignorância. Hoje celebramos a festa do Batismo de Jesus: aquele Menino, filho da Virgem, que contemplamos no mistério do seu nascimento, vemo-lo hoje adulto, mergulhar nas águas do rio Jordão e assim santificar todas as águas e o cosmos inteiro — como põe em evidência a tradição oriental. Mas por que motivo Jesus, em quem não havia sombra de pecado, desejou ser batizado por João? Por que quis realizar aquele gesto de penitência e conversão, juntamente com numerosas pessoas que deste modo queriam preparar-se para a vinda do Messias? Aquele gesto — que marca o início da vida pública de Cristo, como testemunham todos os evangelistas — coloca-se na mesma linha da Encarnação, da descida de Deus do mais alto dos céus, até ao abismo da mansão dos mortos. O sentido deste movimento de humilhação divina resume-se com uma única palavra: Amor, que é o nome do próprio Deus. O apóstolo João escreve: “Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por ele», e enviou-o «para expiar os nossos pecados” (1 Jo 4, 9-10). Eis porque o primeiro gesto público de Jesus consistiu em receber o batismo de João que, ao vê-lo chegar, disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1, 29).

O evangelista Lucas narra que enquanto Jesus, depois de ter recebido o batismo, ‘estando ainda a orar, o Céu abriu-se e o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea, como uma pomba; e do Céu veio uma voz: “Tu és o meu Filho muito amado; em ti pus todo o meu enlevo’ ” (3, 21-22). Este Jesus é o Filho de Deus, totalmente imerso na vontade de amor do Pai. Este Jesus é Aquele que morrerá na cruz e ressuscitará pelo poder do mesmo Espírito que agora desce sobre Ele e O consagra. Este Jesus é o homem novo que quer viver como Filho de Deus, ou seja, no amor; o homem que, diante do mal do mundo, escolhe o caminho da humildade e da responsabilidade, não prefere salvar-se a si mesmo, mas oferecer a própria vida pela verdade e pela justiça. Ser cristão significa viver assim, mas este gênero de vida comporta um renascimento: renascer do alto, de Deus, da Graça. Este renascimento é o Batismo, que Cristo concedeu à Igreja a fim de regenerar os homens para uma vida nova. Afirma um antigo texto atribuído a santo Hipólito: “Quem desce com fé neste lavacro de regeneração, renuncia ao demônio e põe-se ao lado de Cristo, renega o inimigo e reconhece que Cristo é Deus, despoja-se da escravidão e reveste-se da adoção filial”» (Discurso sobre a Epifania, 10: p. 10, 862). (Papa Emérito Bento XVI, Angelus, 13 de janeiro de 2013)

EPIFANIA DO SENHOR

As nações de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor! (Sl 71)

ORAÇÃO

Ó Deus, que hoje revelastes o vosso Filho às nações, guiando-as pela estrela, concedei aos vossos servos, que já vos conhecem pela fé, contemplar-vos um dia face a face no céu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém! (Oração das Horas)

Leituras da liturgia eucarística: 

 

Primeira Leitura (Is 60,1-6)

Leitura do Livro do profeta Isaías:

1Levanta-te, acende as luzes, Jerusalém, porque chegou a tua luz, apareceu sobre ti a glória do Senhor. 2Eis que está a terra envolvida em trevas, e nuvens escuras cobrem os povos; mas sobre ti apareceu o Senhor, e sua glória já se manifesta sobre ti. 3Os povos caminham à tua luz e os reis ao clarão de tua aurora. 4Levanta os olhos ao redor e vê: todos se reuniram e vieram a ti; teus filhos vêm chegando de longe com tuas filhas, carregadas nos braços. 5Ao vê-los, ficarás radiante, com o coração vibrando e batendo forte, pois com eles virão as riquezas de além-mar e mostrarão o poderio de suas nações; 6será uma inundação de camelos e dromedários de Madiã e Efa a te cobrir; virão todos os de Sabá, trazendo ouro e incenso e proclamando a glória do Senhor.

 

Salmo Responsorial (Sl 71)

— As nações de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor!

— Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus,/ vossa justiça ao descendente da realeza!/ Com justiça ele governe o vosso povo,/ com equidade ele julgue os vossos pobres.

— Nos seus dias a justiça florirá e grande paz,/ até que a lua perca o brilho!/ De mar a mar estenderá o seu domínio,/ e desde o rio até os confins de toda a terra!

— Os reis de Társis e das ilhas hão de vir/ e oferecer-lhe seus presentes e seus dons;/ e também os reis de Seba e de Sabá/ hão de trazer-lhe oferendas e tributos./ Os reis de toda a terra hão de adorá-lo,/ e todas as nações hão de servi-lo.

— Libertará o indigente que suplica,/ e o pobre ao qual ninguém quer ajudar./ Terá pena do indigente e do infeliz,/ e a vida dos humildes salvará.

 

Segunda Leitura (Ef 3,2-3a.5-6)

Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios:

Irmãos: 2Se ao menos soubésseis da graça que Deus me concedeu para realizar o seu plano a vosso respeito, 3ae como, por revelação, tive conhecimento do mistério. 5Este mistério Deus não o fez conhecer aos homens das gerações passadas, mas acaba de o revelar agora, pelo Espírito, aos seus santos apóstolos e profetas: 6os pagãos são admitidos à mesma herança, são membros do mesmo corpo, são associados à mesma promessa em Jesus Cristo, por meio do Evangelho.

Anúncio do Evangelho (Mt 2,1-12)

1Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, 2perguntando: “Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo”.

3Ao saber disso, o rei Herodes ficou perturbado, assim como toda a cidade de Jerusalém. 4Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da Lei4, perguntava-lhes onde o Messias deveria nascer. 5Eles responderam: “Em Belém, na Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta: 6E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor de Israel, o meu povo”.

7Então Herodes chamou em segredo os magos e procurou saber deles cuidadosamente quando a estrela tinha aparecido. 8Depois os enviou a Belém, dizendo: “Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo”.

9Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. 10Ao verem de novo a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande. 11Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. 12Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho.

REFLEXÃO

  1. «A luz resplandece nas trevas, mas as trevas não a admitiram» (Jo 1, 5).

A inteira Liturgia de hoje fala da luz de Cristo, daquela luz que se acendeu na Noite Santa. A mesma luz que conduziu os pastores à gruta de Belém indica o caminho, no dia da Epifania, aos Magos que vieram do Oriente para adorar o Rei dos Judeus, e brilha para todos os homens e povos que aspiram a encontrar Deus.

Na sua busca espiritual, o ser humano já dispõe naturalmente de uma luz que o guia: é a razão, graças à qual mesmo tacteando ele pode orientar-se (cf. Act 17, 27), para o seu Criador. Mas dado que é fácil perder o caminho, Deus mesmo lhe veio em socorro com a luz da revelação, que alcançou a sua plenitude na encarnação do Verbo, eterna Palavra de verdade.

A Epifania celebra o aparecimento desta Luz divina no mundo, com a qual Deus Se encontrou com a fraca chama da razão humana. Na solenidade hodierna é proposta assim a íntima relação que se interpõe entre razão e fé, as duas asas de que dispõe o espírito humano para se elevar rumo à contemplação da verdade, como recordei na recente Encíclica Fides et ratio.

  1. Cristo não é só luz que ilumina o caminho do homem. Ele fez-Se também caminho para os seus passos incertos rumo a Deus, fonte da vida. Um dia, Ele dirá aos Apóstolos: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por Mim. Se vós Me conhecêsseis, também conheceríeis Meu Pai; desde agora O conheceis e O tendes visto» (Jo14, 6-7). E, diante da objecção de Filipe, acrescentará: «Quem Me vê, vê o Pai… Eu estou no Pai e o Pai está em Mim» (ibid., vv. 9.11). A epifania do Filho é a epifania do Pai.

Não é talvez este, em definitivo, o objetivo da vinda de Cristo ao mundo? Ele mesmo declarou que tinha vindo para «fazer conhecer o Pai», para «explicar» aos homens quem é Deus, para revelar o Seu rosto, o Seu «nome» (ibid. 17, 3). No encontro com o Pai consiste a vida eterna (cf. ibid. 17, 3). Como é oportuna, portanto, esta reflexão, especialmente no ano dedicado ao Pai!

[…]

Vinde, adoremos! Amém. (Papa João Paulo II, Homilia de 06 de janeiro de 1999)